
O filme, O Livro de Eli, não foge a fórmula batida. Mundo pós-apocalíptico, cenário cinzento e o cardápio da civilização está resumido entre carne de gato ou humana.
O diferencial do roteiro é no mínimo inusitado. O vilão, Gary Oldman, tenta arrancar do herói, Eli, Denzel Washington, nada menos do que a cópia da Bíblia Sagrada. Além disto, o personagem central recita trechos de Salmos.
Desde os Dez Mandamentos e Ben Hur, Hollywood tinha se afastado de histórias religiosas. Exceção fica por conta da Ultima Tentação de Cristo e Paixão.
Se lançado na Quaresma ou na Semana Santa, o filme será automaticamente adotada por igrejas e seitas. Mas quem está atrás de diversão, sairá do cinema decepcionado. Melhor seria se tivesse ido a um culto ou missa.