domingo, 31 de janeiro de 2010

O livro de Eli

Por Marco Antonio dos Santos


O mundo é semi destruído por uma guerra nuclear. Os sobreviventes lutam para recomeçar entre os escombros, falta de comida e água. Esta ficção cientifica já foi contada diversas vezes, em inúmeros filmes. O mais famoso é Mad Max. E cá entre nós, a trilogia estrelada por Mel Gibson faz o restante parecer cópia.

O filme, O Livro de Eli, não foge a fórmula batida. Mundo pós-apocalíptico, cenário cinzento e o cardápio da civilização está resumido entre carne de gato ou humana.

O diferencial do roteiro é no mínimo inusitado. O vilão, Gary Oldman, tenta arrancar do herói, Eli, Denzel Washington, nada menos do que a cópia da Bíblia Sagrada. Além disto, o personagem central recita trechos de Salmos.

Desde os Dez Mandamentos e Ben Hur, Hollywood tinha se afastado de histórias religiosas. Exceção fica por conta da Ultima Tentação de Cristo e Paixão.

Se lançado na Quaresma ou na Semana Santa, o filme será automaticamente adotada por igrejas e seitas. Mas quem está atrás de diversão, sairá do cinema decepcionado. Melhor seria se tivesse ido a um culto ou missa.

Um comentário:

  1. Enquanto pôde, o Marco fez parte da liderança da Pastoral da Juventude de Bebedouro. Enquanto posso, faço parte do ministério de música da PJ de Pradópolis.

    Olha o que o Marco virou. hehe

    Senhor Deus... livra-me desta sina...

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